paz debatida no barreiro
Sessão em defesa da Paz no Barreiro
Duas dezenas de defensores da Paz contra as guerras de rapina animaram a sessão pública de que o Conselho Português para Paz e Cooperação (CPPC) foi parte integrante na passada sexta-feira, na Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense-SIRB, “Os Penicheiros”.
A intervenção de fundo coube a Hernâni Magalhães, da Direcção do CPPC, que exactamente a propósito de rapina citou os minérios em geral e o colton em particular (como no Congo), o petróleo e a água como os produtos naturais de que a voracidade do capitalismo procura apropriar-se na lógica do mercado levando a guerra a todos os continentes. “Mas na luta pela paz nem todas as guerras são iguais”, sublinhou, evocando a guerra de libertação nacional dos povos das ex-colónias portuguesas que contribuíram para o derrube da ditadura em Portugal.
Exemplos flagrantes da tentativa dos Estados Unidos de erguer autênticas fronteiras comerciais ao desenvolvimento de várias zonas do planeta como na Rússia e na China, a intromissão nos assuntos internos de países e a notória exploração de conflitos com o apoio à vertente neo-nazi que neles, cada vez em maior escala, ganha espaço, pelo que a situação na Ucrânia mereceu especial atenção, foram amplamente explanados por Hernâni Magalhães.
Um barreirense nascido em 1939 e eleito Presidente da Câmara Municipal da sua terra em 1976, Hélder Madeira, retomou as linhas de força do Plano de Acção e da Resolução que a Assembleia da Paz do CPPC, de 7 de Dezembro de 2013, aprovou, sublinhando os golpes a que tem sido sucessivamente submetida, pelos governos PS, PSD e CDS-S, a Constituição da República no que concerne o seu artigo 7º, que pugna por uma “política externa independente norteada pelos valores da Paz, da solidariedade e cooperação entre países e povos”.
Momento de emoção foi quando recordou a criação antes do 25 de Abril do Conselho Nacional de Paz e Cooperação na qual esteve na linha da frente com Laura Lopes e Silas Cerqueira, homenageados em Lisboa pelo CPPC, a 31 de Maio deste ano.
A iniciativa foi dirigida por Daniel Ventura, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral dos “Penicheiros” e com outras responsabilidades de direcção no movimento associativo, quer regional, quer nacional. Vincou a apego da colectividade à luta pela paz, o que fez recordar as iniciativas que naquele espaço se realizaram, ao longo de muitos anos e tão diversas como as de solidariedade com os povos da Palestina, Saara Ocidental ou Cuba. E portanto não foi por acaso que a convocação da sessão fosse partilhada pela mesma e a Associação das Colectividades Barreirense.
Os presentes acordaram a retoma de iniciativas do Núcleo do CPPC a breve prazo.
O debate sucedeu-se à inauguração nas mesmas instalações de uma Exposição da União de Resistente Antifacistas Portugueses comemorativa do 40º aniversário do 25 de Abril, em que tomou a palavra Américo Leal, da Direcção do Núcleo da URAP de Setúbal.
A intervenção de fundo coube a Hernâni Magalhães, da Direcção do CPPC, que exactamente a propósito de rapina citou os minérios em geral e o colton em particular (como no Congo), o petróleo e a água como os produtos naturais de que a voracidade do capitalismo procura apropriar-se na lógica do mercado levando a guerra a todos os continentes. “Mas na luta pela paz nem todas as guerras são iguais”, sublinhou, evocando a guerra de libertação nacional dos povos das ex-colónias portuguesas que contribuíram para o derrube da ditadura em Portugal.
Exemplos flagrantes da tentativa dos Estados Unidos de erguer autênticas fronteiras comerciais ao desenvolvimento de várias zonas do planeta como na Rússia e na China, a intromissão nos assuntos internos de países e a notória exploração de conflitos com o apoio à vertente neo-nazi que neles, cada vez em maior escala, ganha espaço, pelo que a situação na Ucrânia mereceu especial atenção, foram amplamente explanados por Hernâni Magalhães.
Um barreirense nascido em 1939 e eleito Presidente da Câmara Municipal da sua terra em 1976, Hélder Madeira, retomou as linhas de força do Plano de Acção e da Resolução que a Assembleia da Paz do CPPC, de 7 de Dezembro de 2013, aprovou, sublinhando os golpes a que tem sido sucessivamente submetida, pelos governos PS, PSD e CDS-S, a Constituição da República no que concerne o seu artigo 7º, que pugna por uma “política externa independente norteada pelos valores da Paz, da solidariedade e cooperação entre países e povos”.
Momento de emoção foi quando recordou a criação antes do 25 de Abril do Conselho Nacional de Paz e Cooperação na qual esteve na linha da frente com Laura Lopes e Silas Cerqueira, homenageados em Lisboa pelo CPPC, a 31 de Maio deste ano.
A iniciativa foi dirigida por Daniel Ventura, Presidente da Mesa da Assembleia-Geral dos “Penicheiros” e com outras responsabilidades de direcção no movimento associativo, quer regional, quer nacional. Vincou a apego da colectividade à luta pela paz, o que fez recordar as iniciativas que naquele espaço se realizaram, ao longo de muitos anos e tão diversas como as de solidariedade com os povos da Palestina, Saara Ocidental ou Cuba. E portanto não foi por acaso que a convocação da sessão fosse partilhada pela mesma e a Associação das Colectividades Barreirense.
Os presentes acordaram a retoma de iniciativas do Núcleo do CPPC a breve prazo.
O debate sucedeu-se à inauguração nas mesmas instalações de uma Exposição da União de Resistente Antifacistas Portugueses comemorativa do 40º aniversário do 25 de Abril, em que tomou a palavra Américo Leal, da Direcção do Núcleo da URAP de Setúbal.
GUERRAS DE RAPINA
A luta em defesa da paz em todo o mundo
CONVITEA Associação das Colectividades do Concelho do Barreiro (ACCB), a Sociedade de Instrução e Recreio Barreirense - Os Penicheiros e o Conselho para a Paz e Cooperação (CPPC) tem o prazer do o/a convidar para a Sessão Pública "Contras as Guerras de Rapina - a luta em defesa da paz em todo o mundo", a realizar no dia 20 de Junho de 2014 (6.ª Feira), pelas 21h 00, na Sociedade de Instrução e Recreio - Os Penicheiros, no Barreiro, com as presenças de Hernãni Magalhães (Direcção da CPPC) e de Hélder Madeira (presidência do CPPC).
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